Estava na casa da minha mãe, como de costume nos dias de domingo, quando olhando o closet dela, achei umas calças minhas que dei p minha mãe quando engravidei da Nina, minha primeira filha. Revirando aquelas calças tão lindas, tamanho 42, corte legal, cintura baixa, de grife, e cheguei a ficar um pouco triste, quase depressiva em pensar que hoje elas não passariam das minha coxas. Não sei se já comentei aqui, mas engordei muito na minha 1ª gestação, p ser mais exata, 24 kg, dos quais 16 nunca mais consegui perder. Sempre fui gordinha, mas depois que a Nina nasceu, essa condição piorou um pouco. Com toda a atribulação da minha vida, casa, trabalho, filhas, o tempo foi passando e não consegui emagrecer.
Com minha auto-estima elevada e vaidade que sempre foi alta, aprendi a me amar como eu sou, e aceitar o tamanho que é dado agora. Aí, parei p pensar depois desse lapso de depressão, e daí se minhas antigas calças 42 não me servem mais? Qual o problema com as 46 e 48? Tudo bem, ganhei 16 kg, mas também ganhei 2 filhas lindas e saudáveis, um lar que amo, um trabalho de que me orgulho muito, e vários momentos em que comemorei no sentido exato da palavra: COMEmorei! A vida tem grandes surpresas p mim. Boas e às vezes não tão boas, mas eu vou vivendo com minhas falhas, meus defeitos e minhas honras também... meu emagrecimento virá até porque meu joelho tá pedindo, já tá problemático, mas por questão de saúde, porque preciso, e não porque serei mais mulher, mais gostosa e mais competente com alguns kg a menos.
Emagrecer por estética já deixou de ser meu objetivo há muito tempo. Aliás, sinto falta do tempo em que emagrecer era meu maior problema. Relaxa garota, a vida é assim, ontem você vestiu 42, hoje, 48 e amanhã? Amanhã serei feliz, linda e bem vestida, e o número da roupa será a última coisa q irei me importar! Beijos...
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