Queremos ser tratadas de igual pra igual!



Apesar de ser fã, usuária e adepta do estilo plus size, eu me sinto um pouco incomodada com lojas estilo plus size. Na minha opinião, não deveria existir essa divisão, plus size dos outros tamanhos, eu gostaria que as marcas começassem a fabricar roupas de tamanhos maiores. Ao invés de fabricar até o 40, 42 fabricassem até o 52 ou até mesmo o 60. Nós queremos nos vestir bem, com roupas comuns às de outras mulheres, claro que com bom senso. Fica parecendo sistema de cotas isso. Quem veste números maiores só vai a lojas e desfiles do gênero. Só porque eu não entro numa calça 38, eu não queira assistir a um desfile, ou olhar vitrines, e até mesmo acompanhar as tendências. O ideal seria todos os estilos numa loja só, não quero ser leviana, mas as vezes fica parecendo até discriminação. Outra coisa que não concordo, o preço das roupas GG serem mais altos. Entrei numa loja semana passada, e pedi pra expetimentar um bikini (só a parte de baixo), a moça me mostrou o G, mas como conheço o meu corpo, pedi logo o GG, o bikini custava R$ 30,00. Experimentei, gostei, e resolvi comprar, no caixa a moça disse, "o seu é GG, então é R$ 35,00", aí eu respondi, "e o PP é R$ 20,00?". Eu sei que o gasto do tecido nas roupas GG é maior, mas o que gasta no GG, economiza no PP!

Bom, pesquisando sobre esse assunto desse meu desabafo aqui, encontrei alguém que pensa como eu, a Preta Gil:



Ela explica que é favor que as grandes grifes fiquem de olho no mercado de roupas GG ou XG, pois a mulher não quer receber o rótulo de plus size e quer entrar em qualquer loja para comprar seus figurinos.
“Eu sou a favor de gritar para os meus amigos estilistas para aumentarem a grade. Eu quero entrar na Prada e comprar uma roupa. Eu quero entrar na loja do Reinaldo Lourenço e comprar uma roupa. Eu quero também entrar na C&A e comprar uma roupa. Não quero ir para uma loja plus size. Isso é mais uma sacanagem com a mulher. Mais uma vez recebe um rótulo, se sente diminuída. Sou a favor da moda plus size, mas nada especial. Quero que a moda capte isso!”, reluta.

Queremos ser felizes, aceitar o corpo que temos e viver bem com ele, mas queremos ser tratadas de igual pra igual! Beijos...

Fonte: www.ofuxico.com.br

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